deixa-me ser
o anoitecer das tuas lágrimas.
e ter nas pontas dos dedos
as tuas madrugadas de esperança.
vem, meu amor,
ver o sol nascer em Nós.
Os corpos a serem tanto e tão pouco.
Naquele Abraço.
De corações.
É tão verdade,
este amor de sangue.
É tão verdade,
este amor de vida.
Tive a sensação clara de que os corpos sobravam. Queria chegar a ti. Ao teu íntimo, ao teu âmago. Tocar no teu coração como as princesas tocam piano. Com a leveza dos sonhos e a intensidade das viagens. Eu queria ser tua. Eu queria ser só tua. Eu queria ser só tua, Naquele Abraço. Naquela tarde. Neste sempre.
se tu soubesses
o quanto este amor
é tão simultaneamente
o meu ponto de partida
e o meu cais.
Há dias em que só queria dizer-te que continuo, invariavelmente, a desejar-te boa noite, no nosso caderno. Que não saberei nunca adormecer sem olhar para bem fundo do meu coração e ver-nos. Eternamente abraçados. Serei tua mesmo depois do mundo anoitecer. Da raiz aos sonhos,
Cátia, a tua quase-actriz
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